22 de mar. de 2009

aqui sou perfeita!

SIM, aqui sou a mais pura perfeição!
Eu tenho a alma perfeita, digitalizada e scaneada dentro de sua retina. Esticada pelos fios imaginários, do gesto virtual, de suas palavras prosaicas…
A deletar solidão cotidiana. Eu tenho a caligrafia sedutora, das letras sem fonte em negrito, itálico e realce do sublinhar pragmático de sentimentos indecifráveis a escorrer pelos teclados mudos dos computadores.

Eu tenho o frenesi internético, falo com quem não conheço me assemelho ao intangível, e me identifico com o enigma dos niks.Há uma fantasia metafórica, a revelar verdades reticentes.

Há uma primavera contida nas gentilezas distantes, daqueles que se relacionam anonimamente por “chats”.

Há uma alma perfeita nisso tudo, desprendida de corpos, de substancia de cheiros e tons.

Tudo que é mostrado não se revela fielmente.

Dá detalhes, mas nunca o todo.

O todo está envolto nesse mistério da modernidade.

17 de mar. de 2009

Não é consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência.

Na produção social da sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção, que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e a qual correspondem determinadas formas de consciência social.
O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência. Em certo estádio de desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é a sua expressão jurídica, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham movido até então. Estas relações transformam-se de formas de desenvolvimento das forças produtivas em seus entraves. Abre-se então uma época de revolução social.
Com a transformação da base econômica, toda a imensa superestrutura se transforma com maior ou menor rapidez.
Ao considerarmos estas transformações, é sempre preciso distinguir entre a transformação material das condições econômicas de produção, susceptível de ser constatada de modo cientificamente rigoroso, e as formas jurídicas, políticas, religiosas ou filosóficas, numa palavra, ideológicas em que os homens tomam consciência deste conflito e o dirigem até ao fim. Assim como não se julga um indivíduo pelo que ele pensa de si próprio, também não se pode julgar uma tal época de revolução pela consciência que ela tem de si própria, é preciso, pelo contrário, explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito entre as forças produtivas sociais e as relações de produção.
Uma formação social nunca declina antes que se tenha desenvolvido todas as forças produtivas que ela é suficientemente ampla para conter e nunca surgem novas relações de produção superiores antes de as suas condições materiais de existência se terem gerado no próprio seio da velha sociedade. É por isso que a humanidade nunca se propõe senão tarefas que pode levar a cabo, já que, se virmos bem as coisas, chegaremos sempre à conclusão de que a própria tarefa só surge se as condições materiais da sua resolução já existem ou estão, pelo menos, em vias de se formarem. Em traços largos, os modos de produção asiático, clássico, feudal e burguês moderno podem ser qualificados como épocas progressivas da formação econômica da sociedade. As relações de produção burguesas são a última forma antagônica do processo social da produção, antagônica, não no sentido de antagonismo individual, mas no de um antagonismo nascido das condições de existência social dos indivíduos; mas as forças produtivas que se desenvolvem no seio da sociedade burguesa criam, ao mesmo tempo, as condições materiais que resolverão este antagonismo.
Com esta formação social, termina, portanto, a pré-história da sociedade humana.

1 de mar. de 2009

vida regrada


"Antigamente um menino brincava lá, descalço, roupa suja de terra. Cabelos despenteados, um sorriso misto de travessura com ingenuidade..."

Quero uma ilha do LOST...
um lugar onde libertarei a nostalgia, os desejos e aspirações.

É onde posso encontrar momentos felizes, onde todos encontram a face oculta das pessoas, ironicamente a face verdadeira...

vida...




"Agora sente no PC, fale com seus amigos virtuais... e complete a sua vida vazia!"